TOP 20 DAS CAUSAS DE ACIDENTES COM EMPILHADORES
...porque o melhor é prevenir!
Tecnicamente, um empilhador, pode ser definido como um carro automotor de movimentação e de elevação de cargas, que se desloca no solo, possuindo tração motorizada e que é capaz de levantar, baixar e transportar cargas que são consideradas pesadas para que sejam movimentadas por um trabalhador.
No que concerne às atividades de logística e à movimentação de mercadorias, por ano ocorrem mais de 50 mil acidentes em todo o mundo sendo que em Portugal, nos últimos balanços efetuados pelo ACT, o índice de sinistralidade nesta área de atividade cifra 14 mortes num conjunto total de 366 registros de acidentes mortais por ano.
Embora este número tenha sido reduzido nos últimos anos, há ainda muito trabalho a ser feito em termos de segurança preventiva. Os erros que podem ser encontrados nestas áreas logísticas são comuns nas várias aplicações. No entanto, em muitos casos, estes acidentes podem ser evitados de forma fácil e simples.
Uma má prática pode resultar em grandes custos para a empresa, não só económicos (custos de reparação/substituição de maquinaria, bens danificados, reparação de instalações, baixa por doença do pessoal, possíveis reclamações, multas ou penalizações resultantes de inspeções, encerramento da atividade, recuperação da produção perdida ou tempo gasto pelos quadros médios e elevados na análise e resolução destes acidentes são apenas alguns deles), mas também custos humanos (ferimentos ou, no pior dos casos, acidentes mortais).
Por outro lado, deve ser tido em conta que, após um acidente, a taxa de produção sofre uma queda à medida que os colaboradores perdem a confiança na empresa.
Isto pode voltar a acontecer, mas é necessário tomar medidas preventivas para o evitar.
Eis o top 20 das causas de acidente com Empilhadores:
1º Condutores sem devida formação especifica;
Frequentemente, colocar uma máquina nas mãos de pessoas inexperientes multiplica as probabilidades de acidentes no local de trabalho. O mesmo acontece se o pessoal não tiver formação específica sobre o veículo que está a manipular. A formação deve ser adequada a cada tipo de equipamento e alvo de reciclagem a fim de aperfeiçoar ou atualizar competências. Por esta razão, deve ter em conta o conhecimento que cada pessoa possui para o manuseamento de um veículo específico, uma vez que pode acontecer que o operador mesmo certificado, tenha realizado a formação com um veículo completamente diferente.
2º – Falta de manutenção do equipamento;
3º – Excesso de confiança do operador;
4º – Falta de experiência;
5º – Falha mecânica;
6º – Excesso de carga nos garfos
(Desconhecimento da capacidade nominal do empilhador)
(Desconhecimento do peso da carga)
7º – Condução inadequada (Não cumprimento regras de segurança);
8º – Distração do operador;
9º – Layout inadequado do espaço (ou desarrumação);
10º – Falta ou ausência de CINTO DE SEGURANÇA;
11º – Velocidade Excessiva;
12º – Falta de EPI´s no operador;
13º – Mal acondicionamento/manuseamento da carga na palete;
14º – Distância de garfos na palete errada;
15º – Equipamento inapropriado para o trabalho que executa;
16º – Falta de cuidado em manobras de marcha-atrás;
17º – Presença de pessoas muito próximas do empilhador;
18º – Manobra de cargas que obstrua a visão;
19º – Equipamento que não está de acordo com a Norma Máquinas;
20º – Pavimentos mal conservados;
Para além da sensibilização do quadro de pessoal, uma análise correta do espaço logístico e de armazenamento é fundamental para a prevenção de acidentes.
Em suma, é da maior importância que as todas as empresas cumpram o Decreto-Lei n. 50/2005 de 25 de Fevereiro que regula as prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho, pois todos os operadores de empilhadores devem operar com base em aptidão, habilidade e conhecimentos para que todos os riscos da atividade possam ser diminuídos ou mesmo eliminados.
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Rúben Viana
Formador, Consultor ICONE BUSINESS
Licenciado em Engenharia Mecânica – ramo energia pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e Pós-Graduado em SHT pelo ESTG-IPVC.
Técnico de Ambulância de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), no INEM.
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